Adoráveis mulheres

Conhecemos a Jo March, segunda mais velha da família, que tenta viver como escritora em Nova York enquanto ajuda a sustentar a família. Posteriormente conhecemos as outras irmãs: Meg, a mais velha, Amy, a terceira irmã, e Beth, a caçula.
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Título: Adoráveis mulheres
Lançamento: 2020
Duração: 2h 15min
Gênero: Drama, Romance
Direção: Greta Gerwig
Elenco: Saoirse Ronan, Emma Watson, Florence Pugh, Eliza Scanlen
País: EUA
Nota: 4.5/5

As irmãs Jo (Saoirse Ronan), Beth (Eliza Scanlen), Meg (Emma Watson) e Amy (Florence Pugh) amadurecem na virada da adolescência para a vida adulta enquanto os Estados Unidos atravessam a Guerra Civil. Com personalidades completamente diferentes, elas enfrentam os desafios de crescer unidas pelo amor que nutrem umas pelas outras.



Conhecemos a Jo March, segunda mais velha da família, que tenta viver como escritora em Nova York enquanto ajuda a sustentar a família. Posteriormente conhecemos as outras irmãs: Meg, a mais velha, Amy, a terceira irmã, e Beth, a caçula.

O filme se passa entre o passado e o presente das 4 irmãs, e seus relacionamentos com a sociedade e a família, e como elas escolheram os seus caminhos ao longo do tempo, entre a adolescência e a fase adulta. É muito interessante observar o desenvolvimento das personagens, como eram seus sonhos e aspirações na adolescência, e como o tempo e as várias situações e realidades podem mudar tudo, inclusive a própria pessoa. Acredito que muitos irão se identificar com isso.

As passagens de tempo são bem construídas. Você sabe quando é o passado e o presente. O passado é brilhante, iluminado, colorido, alegre. O presente é mais escuro, sombrio, frio e triste. E com o passar do tempo do passado ao presente, você nota a mudança de tons, mostrando como cada uma das situações mostradas influenciou as personagens.

Eu aprendi e reaprendi várias coisas ao longo do filme, além de chorar muito (preparem seus lencinhos, porque isso é certo). Não tem como você não se emocionar assistindo esse filme, porque mostra felicidades, dificuldades, alegrias, luto, perda, tristeza, reencontros. Eu creio que poderia ter desenvolvido melhor os romances na história, achei bem superficial.

Não tem como não falar do empoderamento feminino e o feminismo. Acredito quem mais representa isso é a Jo. Ela é a mulher que trabalha como escritora, que quer ser livre e viver independente e solteira, num período que isso não era visto com bons olhos (e até hoje, ainda persiste isso). Mas eu adoro como ela começa a descobrir o que isso tudo realmente significa pra ela, como ela percebe que determinadas coisas não são o que ela pensava. O amadurecimento e as mudanças da personagem são alguns dos principais pontos chaves da história.

Além disso, também vemos nas irmãs e na família dela. As irmãs são batalhadoras, fortes, e cada uma, do seu próprio jeito, escolhe o que quer da vida. A mãe delas é uma guerreira, porque aguentar tudo que essa mulher passou durante o filme não seria fácil para ninguém. Uma personagem que talvez poucas pessoas darão atenção, mas que para mim é uma das que mais deveria ser observada, é a tia das meninas (feita pela espetacular Mary Streep). Quem assistir o filme vai saber o motivo.

Não tenho palavras para descrever o quão maravilhoso foi assisti-lo. Eu indicaria esse filme pra qualquer pessoa que queira se emocionar, mas também ter muitas reflexões sobre a vida. Não é a toa que está entre os indicados ao Oscar de Melhor Filme, além de outras indicações.

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