Manuscrito indica séries Gotham

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Oi gente!
Tudo bom?






Eu não sei se já contei para vocês, mas eu gosto muito de séries sobre heróis. Sejam eles da Marvel ou da DC Comics, falou em série de heróis eu estou assistindo. E por causa dessa minha paixão ~leia-se obsessão~ por séries do tipo eu descobri Gotham, isso na época em que a série estreava pelo canal Fox, no ano de 2014. Já faz alguns anos desde que a série estreou e você com certeza já deve ter visto um ou outro episódio e/ou ouvido falar dela em algum momento desses três anos desde sua estréia. Mas, mesmo sabendo que essa já é uma série com um certo tempo de vida e um tanto conhecida, eu vim falar sobre ela hoje. 



No entanto, farei algo um pouco diferente e, ao invés de falar sobre a série como um todo, vou falar (ou analisar, entenda como quiser) apenas um episódio dessa terceira temporada.
Você deve estar se perguntando porque eu vou falar sobre um episódio apenas, mas, assim que você ler o que eu tenho a falar sobre ele, se você conhecer um pouco sobre as histórias do homem morcego e/ou sobre o Coringa, você irá descobrir porque esse episódio me marcou tanto ao ponto de eu vir fazer uma “crítica” sobre ele. Sendo assim, vamos ao que interessa.

O episódio tão exaltado por quem vos escreve é o episódio 14 da terceira temporada, denominado A Delicada arte de Fazer Inimigos, ou no original The Gentle Art Of Making Enemies. Neste episódios temos um marco importante para a série, o nascimento do Batman. Aqui podemos ver o primeiro passo para a transformação do menino, Bruce Wayne, no herói mais sombrio da DC. 
Para que isso acontecesse foi necessário que o menino perdesse seus pais e começasse um treinamento com Alfred, mesmo que esse treinamento fosse inicialmente para sua própria proteção. Em The Gentle Art Of Making Enemies conseguimos perceber que Bruce já passou e muito do seu objetivo com o treinamento, podemos perceber que ele realmente tem todo um potencial para se tornar um super-herói. Bruce Wayne deu provas da eficácia de seu treinamento ao enfrentar Jerome, mostrando agora toda sua determinação e surpreendendo seu inimigo.

É preciso deixar uma coisa bem claro antes de prosseguir com esse post, o que seria do Batman sem seu maior inimigo, o Coringa? Com isso em mente, não poderia acontecer de maneira diferente o nascimento do Batman, além de ser por causa do Coringa, mesmo que nunca tenha ficado realmente esclarecido se o Jerome é ou não o arqui-inimigo do homem morcego. Mas esse foi um fato que o público nunca levou em conta e sempre assumiu que Jerome Velasquez realmente era o vilão. 
Outro ponto que merece esclarecimento é o fato de que a interpretação de David Mazouz como Bruce Wayne sempre deixou a desejar (pelo menos na minha opinião), porém no episódio 14 da terceira temporada isso é completamente mudado. O ator dá um show de interpretação e consegue enfim nos convencer de que realmente é o ator certo para fazer o Batman. 

O episódio nos mostra um confronto entre Jerome Velasquez e Bruce Wayne. O vilão faz com que o menino vá até um parque abandonado/fechado e lá ele tenta a todo custo perturbar o garoto e fazer com que ele se transforme em algo que ele não quer ser, um assassino. E era aqui o ponto onde eu queria chegar. Se você gosta de quadrinhos e já leu os quadrinhos do Batman, já deve ter se deparado comum quadrinho chamado A Piada Mortal. Nele o Coringa tenta a todo custo transformar o Batman num vilão e mostrar para o homem morcego que se você empurrar alguém além de seus limites você pode fazer com que ela se torne o que você quiser, desde um louco à um assassino. 
Pareceu familiar né? Pois então,  o episódio 14 tem muito em comum com A piada mortal, que, caso você não tenha percebido, é minha HQ preferida do Batman. 
Nesse episódio temos um Bruce totalmente diferente do que vinhamos assistindo no decorrer da temporada. Aqui conseguimos perceber a evolução do personagem e do ator. Principalmente quando Bruce, durante o confronto na Sala dos Espelhos, parte para cima de Jerome e consegue dominá-lo, batendo violentamente nele, sem piedade ou remorso. Nesse momento podemos sentir toda raiva que o menino estava sentindo pelo vilão, a cada soco essa raiva se torna cada vez mais palpável. Isso se deve não só por conta do crescimento do personagem como por causa da interpretação fantástica de David Mazouz, que realmente entrou no personagem e encarnou toda dor, angústia e revolta que ele sentia.

Como não seria diferente, o Coringa adora isso e, não poderia faltar, Jerome não faz cerimônia e começa a rir. Bruce está finalmente sendo levado ao limite e se transformando no que o vilão queria (olha a piada mortal aí de novo, minha gente)
Bruce libera todo sua capacidade para a violência e isso não é amenizado pela cena, que mostra o rosto de Jerome sendo arrancado a cada soco que ele recebe. Não sabemos quando realmente que o Batman aparecerá, nem quando o Jerome irá se assumir como Coringa e menos ainda quando teremos outro embate entre esses dois personagens icônicos, mas uma coisa não podemos negar, os dois atores possuem uma química perfeita juntos e a próxima briga entre eles promete bastante. 
Outro ponto importante para o nascimento do Batman é a criação da regra que guia o homem morcego durante sua jornada como herói. O menino quando percebe que está se transformando naquilo que ele mais despreza, um vilão, ele não se reconhece. E assim ele se liberta de sua fúria e deixa Jerome Velasquez vivo e muito feliz por ver o menino se tornar alguém como ele. 
Assim, ele e Alfred, mais tarde, revivem o momento e criam a primeira regra do Batman, não matar. 
A partir desse episódio tivemos uma sucessão de episódios cada vez mais eletrizantes (não que os anteriores não fossem, mas esse se superaram). Gotham está atualmente em sua 3° temporada e no Brasil é transmitido pelo canal Warner Channel.

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