Museu Auschwitz pede a Amazon exclusão de livros de partidos nazistas

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O atual museu e antigo campo de concentração nazista na Polônia, Auschwitz, pede desde de fevereiro que o empresário bilionário Jeff Bezos, faça a exclusão de livros infantis de origem antissemita de seu catálogo. Disponível a venda em vários idiomas, como o Inglês, Francês, Alemão e Espanhol, os livros que propagam o ódio são ainda vendidos em algumas plataformas pelo mundo.

Entre estes que espalham a doutrina nazista, está o livro Der Giftpilz (“O cogumelo venenoso”) escrito pelo oficial Nazi da Segunda Guerra Mundial, Julius Streicher, que detém em seus capítulos frases como: “Os judeus não são como nós. Os judeus são como demônios, e demônios não têm senso de honra, tratam apenas de maldades e crimes” (do capítulo 14, O dinheiro é o deus dos judeus)” e outras, “Eles se disfarçam, tentam ser amigáveis, afirmando mil vezes suas boas intenções para conosco. Mas não se deve acreditar neles. Judeus eles são e judeus eles serão. Para nosso povo, eles são venenosos” (do capítulo 1, O Cogumelo Venenoso).

Segundo o jornal New York Times, a plataforma fez a retirada de alguns livros de David Duke, autor de Extrema-Direita ex-lider da Ku Klux Klan, e de outros textos também de natureza antissemita, porém ainda falta muito para que sejam completamente retirados.

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