Resenha #117 Joyland – Stephen King @Suma_BR

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UM PEQUENO CONSELHO: NÃO SE AVENTURE NA RODA GIGANTE EM UMA NOITE CHUVOSA

CAROLINA DO NORTE, 1973.
O universitário Devin Jones começa um trabalho temporário no parque Joyland, esperando esquecer a namorada que partiu seu coração. Mas é outra garota que acaba mudando seu mundo para sempre: a vítima de um serial killer.
Linda Grey foi morta no parque há anos, e diz a lenda que seu espírito ainda assombra o trem fantasma. Não demora para que Devin embarque em sua própria investigação, tentando juntar as pontas soltas do caso. O assassino ainda está à solta, mas o espírito de Linda precisa ser libertado — e para isso Dev conta com a ajuda de Mike, um menino com um dom especial e uma doença grave.
O destino de uma criança e a realidade sombria da vida vêm à tona neste eletrizante mistério sobre amar e perder, sobre crescer e envelhecer — e sobre aqueles que sequer tiveram a chance de passar por essas experiências porque a morte lhes chegou cedo demais.

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Título:  Joyland

Autor (a): Stephen King
Lançamento: 2016
Estante: Skoob – GoodReads
Páginas: 464
Editora: Suma de Letras
Literatura: Estrangeira
Gênero: Ficção, terror, suspense
Estrelas: 4 /5
Ao ler a sinopse de Joyland, e observarmos sua capa temos a certeza do que se trata e subestimados Stephen King. Mas será Joyland  apenas mais um livro de  terror?

Devin Jones é um jovem no auge dos seus 21 anos, cheio de incertezas como todos os outros (te entendo Dev, pois tenho essa idade). Mas vamos levar em consideração que o livro é narrado por Dev já mais velho, contando o que se passou no verão de 1973.

“Quando se trata do passado, todo mundo escreve ficção.”

Naquele verão o jovem Dev resolve passar as férias da faculdade trabalhando para levantar uma grana. Então entra pra equipe de funcionários temporários do parque de diversões  “Joyland”.

Ele está passando por sua primeira desilusão amorosa e tudo que o faça esquecer a dor de cotovelo um pouco, é válido.

Lá ele faz logo dois amigos Tom e Erin, que logo mais se tornarão um casal. Mas o ponto alto da aventura é quando o jovem Dev fica sabendo que no parque já ouve um assassinato, no horror house que é um brinquedo estilo castelo fantasma. O modo como a jovem Linda Grey foi assassinada por um serial killer, o deixa curioso. Afinal algumas pessoas afirmam ter visto o fantasma da garota vagando pelo brinquedo. E claro, nosso jovem sonhador Dev, quer muito ve-la também. Como não desejar isso não é mesmo?

Nesse parque somos apresentados a vários personagens, muito bem construídos, por sinal, que são trabalhadores e com características bastante fortes. Madame fortuna por exemplo, prevê que Dev conhecerá duas crianças que mudarão a vida dele.

E isso realmente acontece, levando assim o livro a outros rumos, que ninguém imaginava.

É ai que somos apresentados a Mike, garoto paraplégico, com alguns dons, que bem, não posso comentar… 😉

“Você pensa ‘Tudo bem, entendi, estou preparado para o pior’, mas guarda aquela pequena esperança, sabe, e é isso que fode tudo. É isso que mata você.”


Eu não sabia o que esperar ao pegar Joyland para ler. Claro, eu sabia de muitas opiniões sobre Stephen king, mas elas me levavam a crer que o homem só escrevia terror. Eu tinha expectativas a respeito disso, tanto que peguei um livro curto, para a primeira experiência com o autor.

Mas agora posso dizer: Stephen king me enganou. Pois ele realmente quer passar essa impressão a quem pretende ler Joyland. Mas esse livro é muito além de terror. É um misto de drama, romance policial e thriller.

Posso dizer que tem suas partes engraçadas, mas também tristes.  Suspense em uma boa dose que nos faz ficar e obsecados até acabar mas em algumas partes fica meio Paradão, fazendo a leitura se arrastar. E acho que isso se deve descrições do trabalho do pobre Dev no parque.

O mistério do livro foi bem válido, porque no final nada fica em aberto. Posso dizer que foi um final até bem reflexivo. Me fez pensar que as pessoas mais amargas e frias só são antipáticas porque passaram muita m*rda nessa vida. E as pessoas simpáticas demais são assim porque tem alguma coisa ruim a esconder, atrás de uma máscara.
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