Resenha #160 Jack,o estripador: Rastro de Sangue @DarkSideBooks

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Título: Jack O Estripador: Rastro de Sangue

Autor (a): Kerri Maniscalco
Lançamento: 2018
Páginas: 354
Estante: Skoob
Editora: DarksideBooks
Literatura: Estrangeira
Gênero: Fantasia,Horror
Estrelas: 4/5
Compra: Amazon


O assassino mais perigoso da história espera por você Combine a astúcia de Sherlock Holmes com a determinação de Lia, a heroína das Crônicas de Amor & Ódio. Pronto, você já tem uma pista de quem é Audrey Rose, a detetive protagonista de Rastro de Sangue: Jack, o Estripador. Prepare-se para acompanhá-la pelos becos sombrios de Londres neste romance policial com grande pesquisa histórica. Você nunca mais vai encarar a era vitoriana do mesmo jeito após devorar este lançamento da DarkSide Books. 

Audrey Rose não é a típica donzela inglesa do século xix. Quando ninguém está vendo, a jovem realiza autópsias no laboratório de seu tio, contrariando a vontade de seu pai e todas as expectativas da sociedade. Ela pode não saber fazer um penteado elaborado, mas faz uma incisão em Y num cadáver como ninguém. Seus estudos em medicina forense a levam na trilha do misterioso Jack, cujos assassinatos brutais derivados de uma terrível sede de sangue amedrontam a cidade. E Audrey Rose, empoderada desde o berço, quer fazer justiça às vítimas – ​​mulheres sem voz e marginalizadas por uma sociedade extremamente sexista. Na companhia de Thomas Cresswell, o aprendiz convencido e irritante de seu tio, ela decide seguir seus instintos e os rastros de sangue do notório assassino. Afinal, nenhum homem foi capaz de descobrir sua identidade. Esse é um trabalho para uma mulher.
Rastro de Sangue: Jack, o Estripador é o primeiro volume de uma série que já prevê inspiração em outros personagens clássicos da era vitoriana, como o Príncipe Drácula e o Escapista Harry Houdini. É também o romance de estreia de Kerri Maniscalco, autora descoberta por James Patterson, que vem conquistando o coração de leitoras e leitores em todo o mundo. Aqui no Brasil, os fãs podem esperar aquele padrão de qualidade quase psicopata da DarkSide Books. Uma edição feita sob medida para acompanhar os leitores nessa investigação cheia de reviravoltas. E, como se fosse preciso dizer, em capa dura, é claro. 
Rastro de Sangue: Jack, o Estripador faz parte da linha editorial DarkLove, só com livros escritos por mulheres com grandes histórias para contar. Os detalhes sobre medicina forense aproximam também os fãs de livros da coleção Crime Scene, como O Segredo dos Corpos ou os Arquivos Serial Killers, de Ilana Casoy. Recomendado também para os amantes de CSI, Mindhunter, O Terror Gótico de Penny Dreadful e o Medo Clássico de Edgar Allan Poe.

Jack,o estripador: Rastro de Sangue, é um dos lançamentos da editora DarkSide em 2018, eu li recentemente e amei. Esse suspense é o primeiro volume de uma série que já prevê inspiração em outros personagens clássicos da era vitoriana, como o príncipe Drácula e o escapista Harry Houdini. Jack, o estripador é também o romance de estréia de Kerri Maniscalco, autora descoberta por James Patterson, que vem conquistando o coração de leitoras e leitores em todo o mundo.
Há muitas coisas que lemos nas páginas desse livro que realmente aconteceram, isso se dá por que a autora mistura fatos históricos com ficção.
Como não conhecer Jack. O estripador está escondido nas entranhas imaginativas de todos. Como consegue até hoje fantasiar o terror? Como consegue ser tão escorregadio? Esse livro faz parte rol da seção DarkLove da editora Darkside, fantasia, horror, suspense, drama, romance, ficção e terror escrito por mulheres.

DICA: A riqueza dos
detalhes de tudo o que Jack faz com suas vítimas é surreal. Então se você tem
aversão a assassinatos brutais, morte, sangue e vísceras, por favor, parem por
aqui a leitura desse livro não é pra você. Nada que te empeça de dormir, mas…




“A morte não tinha preconceitos com coisas mortais como posição social e gênero. Ela vinha da mesma forma para reis, rainhas e prostitutas, com freqüência deixando os vivos com arrependimentos. O que poderíamos ter feito de diferente se soubéssemos que o fim estava tão próximo?”





Logo de cara uma desgraça para aquecer nossos corações, Audrey fica órfã de mãe e passa a viver somente com seu pai e seu irmão. Audrey foi educada conforme as normas da época, educada para ser uma dama, uma donzela, bela, recatada e do lar. Mas diferente das mocinhas que vimos por aí em romances de época Audrey Rose é bem a frente do seu tempo e começa a estudar medicina forense. Para uma moça de 17 anos que vive na era vitoriana, isso é desafiar uma sociedade, sociedade esta que espera o seu recato de berço. Audrey é humana, determina e corajosa, tem sentimento e preocupações, mas que não se esquiva de nenhum dos seus problemas, tem idéias e pensamentos feministas sem deixar de ser feminina.

“Só porque eu era uma moça interessada no trabalho de um homem, isso não queria dizer que eu precisava desistir de ser feminista.”



Nossa heroína quer mesmo ser legista assim como
seu tio,
o Doutor Jonathan Wadsworth para o desgosto do
seu pai e o bel prazer de seu tio. Ela quer trocar as aulas diárias de costura
e piano, por dessecação humana, costurando entranhas e tocando as teclas mais
profundas do órgão humano, ela quer a imoralidade de violar um cadáver sem
culpa ou receio.
 








“Oh? Me diga no dicionário médico onde está escrito que uma mulher não consegue lidar com essas coisas. Do que é feita a alma de um homem que não exista na alma de uma mulher?”

O peso da sociedade falava mais alto, e a pupila
de Jonathan começou a estudar medicina escondida com o aval e orientação dele. E foi em
uma dessas aulas que ela conheceu o jovem Thomas Cresswell. Também pupilo do
doutor Jonathan Wadsworth o jovem era um aluno fabuloso,
arrogante e tinha um faro aguçado para investigação e que logo se encantou com
a petulância de Audrey.

Pelo vasto
conhecimento cientifico que os dois têm adquirido, logo surge uma rivalidade,
um fica desafiando ao outro no decorrer do livro, um grande diferencial para
esse romance, para não cair no marasmo desses romances água com açúcar vistos
por aí.
Thomas é frio e
calculista, um garoto sagaz, faz diversas descobertas e não se relaciona
emocionalmente com nada, criticando sempre a Audrey e pedindo pra ela desligar
seus nervos, suas emoções. 
Jack começa seus assassinatos, e corpos começam chegar
ao laboratório, então Audrey e Thomas entram em ação, os dois entram em uma
linha de investigação independente. E o que mais intriga a Audrey em sua
jornada é o fato que os assassinatos são sempre cruéis e sempre com mulheres, e
ela se sente totalmente incomodada com isso. Vitimas aparentemente inocentes
transformada em um retrato grotesco da maldade humana.

“A maioria das pessoas ignora o que está bem diante de seus olhos. Elas acreditam que vêem, mas com freqüência enxergam apenas aquilo que querem ver.”





O que Jack realmente quer de suas vítimas é um
mistério a ser desvendado, e se torna a grande surpresa dessa leitura. 
Em um livro curto, uma leitura bem rápida, divertido, eletrizante,
chocante em algumas partes, meio sombrio e mórbido  pelo clima de Londres do século XIX. 
Jack, o estripador é um livro que vale a pena ser lido. Se você gosta de diálogos bem construídos e detalhamento dos fatos acontecidos está no lugar certo.


Kerri Maniscalco foi bem feliz com sua escolha, e o final foi plausível com
todo o contexto da leitura. Bem visto que nenhum homem jamais descobriu seu
nome. Este é um trabalho para uma mulher.

Kerri Maniscalco criou uma playlist especial para o livro, perfeita para acompanhar a Audrey pelos becos escuros da sombria Londres do século XIX. Vale a pena conferir.

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