[Resenha #18]: Xeque-Mate da Rainha – Elizabeth Fremantle @EditoraParalela

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Título:  Xeque-Mate
da Rainha
Autor (a): Elizabeth
Fremantle
Lançamento: 2016
Estante: SkoobGoodreads
Editora:  Paralela
Páginas:  328
Literatura: Estrangeira
Gênero: Romance
Estrelas: 3/5

Sinopse: A corte do rei Henrique VIII, repleta de intrigas e
traições, é palco para esse Romance histórico avassalador, repleto de intriga e
traição. Elizabeth Fremantle conduziu extensa pesquisa para recriar o universo
da corte do rei Tudor, Henrique VIII. Katherine Parr, sexta do rei, trilha um
caminho perigoso entre paixão e lealdade. Muito mais nova que seu marido, ela
precisa aprender rapidamente a lidar com os perigos da corte Tudor,
especialmente no que diz respeito à sua fé e ao seu verdadeiro amor.
Divorciada, guilhotinada, morta, divorciada, guilhotinada. Esse é o histórico
das ex-mulheres do meu noivo. Estou apaixonada por um homem que não posso ter e
prestes a casar com um homem que ninguém desejaria – meu noivo é Henrique VIII,
que já guilhotinou duas esposas e divorciou outras duas e assistiu uma morrer
durante o parto. Como sobreviverei uma vez que me tornar a rainha da
Inglaterra?


            Eu procurei, procurei e não
encontrei muitas resenhas de Xeque-Mate da Rainha. Não entendi muito o porquê,
já que ele foi na época uma das apostas mais esperadas da editora Paralela.
Confesso que romances de épocas não são meus tipos/gêneros de leitura
preferidos, mas eu sou daquelas que vez em quando, dá uma fugidinha da minha
zona de conforto de leitura.

            E como, eu tinha visto como Xeque-Mate – Queen’s Gambit causou um “burburinho” nas leitoras e blogueiras gringas, eu quis conferir. A autora Elizabeth Fremantle conta a história da última esposa do rei Henrique VIII. Katherine Parr, duas vezes viúva aos trinta e um anos, uma mulher inteligente e acima de tudo forte.


            Não dá para se estender
muito em falar sobre a Katherine, porque ela é uma mulher, eu diria, guerreira.
Bem no início do livro a gente já se depara com ela passando por um sofrimento,
que é o leito de morte do segundo marido Lord
Latimer,
que não foi tão bom marido assim, e mesmo amando sua esposa, a fez
passar por muito sofrimento.

             Logo que soube da doença
de Latimer, o Henrique VIII ordena que o médico Huicke vá a casa de Katherine e
auxilie com tudo que precise. Mas a verdade é, que o rei que já tivera outras 5
esposas, 2 que ele mandou guilhotinar, 2 que ele se divorciou e 1 que morreu no
parto. Já começa a expressar interesses por Katherine e pede que o médico “investigue”
se ela vai estar livre para um futuro casamento.

            Mesmo a contragosto e sem
ter pretensão alguma de ser realeza, ela se casa com o rei Henrique e passa a
ser uma esposa dedicada, uma madrasta cuidadosa e uma excelente rainha. Sabendo
que não poderá viver o seu amor com Thomas Seymour. Indo contra aqueles que a
viam como má influência, por seus “costumes protestantes”, graças ao marido
morto Latimer, que foi um “perseguidor” dos católicos.

             Ao decorrer da história, Katherine
ganhar dois amigos queridos, Huicke o médico da realeza e Dot que não é somente
empregada da rainha e sim uma fiel amiga.
Depois da morte do rei,
que é um pouco mais dramática, a rainha passa a sobreviver, ela aprendeu com os
erros dos seus maridos anteriores, e com êxito navegado as intrigas da corte
religiosas e políticas.

            A história de amor de
Katherine com Thomas seria um daqueles modelos de romance – reencontro, onde a paixão
reacende, e eles planejam se casar… Se Thomas não tivesse sido tão infame.
Elizabeth I uma vez observou, ele era um homem de ‘muita perspicácia, mas muito
pouco juízo’.

            Eu tentei passar em
poucas palavras um resumo, bem sem spoilers. O que é muito difícil, pois a própria
história faz com que a gente fale coisas, mesmo sem querer. Eu não gostei do final,
não gosto desse Thomas e muito menos do que ele faz. Queria um desenrolar
melhor com Huicke e Dot, junto com Katherine e queria outro destino para ela.

             Mas, quem gosta de romance
de época, com certeza vai se apaixonar por essa ficção da monarquia inglesa. 
A escrita da Fremantle é
muito boa, mas por ser um gênero diferente dos meus habituais de leitura, eu
demorei um pouco –
bastante – para engatar na leitura. 
             Minha nota foi
3/5, pelo simples motivo de não ter gostado do fim do livro.
Ouvi dizer que, esse
livro é o volume 1 de uma trilogia, não tenho certeza se é verdade. E como não
acho que ele tenha caído nas graças da população, também não vi a Editora
Paralela falar mais sobre.

            Fico por aqui e espero
que vocês (mesmo que por curiosidade, como eu), leiam este livro.



Até mais.


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