Resenha #208 O Homem de Giz – C. J. Tudor @intrinseca

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Título: O Homem de Giz
Autora: C.J. Tudor
Estante: Skoob
Lançamento: 2018
Páginas: 272
Editora: Intrínseca
Literatura: Internacional
Comprar: Amazon
Gênero: Suspense, Mistério, Ficção
Estrelas: 3,5/5
Sinopse: Assassinato e sinais misteriosos em uma trama para fãs de Stranger
Things e Stephen King Em 1986, Eddie e os amigos passam a maior parte dos dias
andando de bicicleta pela pacata vizinhança em busca de aventuras. Os desenhos
a giz são seu código secreto: homenzinhos rabiscados no asfalto; mensagens que
só eles entendem. Mas um desenho misterioso leva o grupo de crianças até um
corpo desmembrado e espalhado em um bosque. Depois disso, nada mais é como
antes. Em 2016, Eddie se esforça para superar o passado, até que um dia ele e
os amigos de infância recebem um mesmo aviso: o desenho de um homem de giz
enforcado. Quando um dos amigos aparece morto, Eddie tem certeza de que precisa
descobrir o que de fato aconteceu trinta anos atrás. Alternando habilidosamente
entre presente e passado, O Homem de Giz traz o melhor do suspense: personagens
maravilhosamente construídos, mistérios de prender o fôlego e reviravoltas que
vão impressionar até os leitores mais escaldados.
Tenho que começar essa resenha falando da parte física do livro que é linda. O livro é todo preto e desenhado com os homens de giz e escrito (capa) com giz. O que achei incrível.

O livro que de estreia da escritora C.J. Tudor é
intercalado entre presente e passado. O passado é a infância de Eddie e seus 4
amigos em 1986. Como sempre ficam andando de bicicleta pelo pacato bairro, é
facilmente comparado com as crianças de Stranger Things e os mistérios da
trama, com os livros do Stephen King.
No dia do aniversário do Gav Gordo (um dos amigos do
Eddie), ele recebe de presente uma caixinha de giz branco. Mas não se interessa
logo de cara com o presente pois não vê utilidade nenhuma nisso. Porém, surge a
ideia de que os amigos tenham giz de cores diferenciadas para cada um e tenham
códigos que vão representar para onde eles irão e a urgência da ocasião.

Eles tem essa ideia, para dispistarem os adolescentes
que praticam bullying com eles. Que são liderados pelo irmão mais velho do
Mickey Metal (outro participante da gangue do Eddie).

“Todos tínhamos uma cor de giz. Gav Gordo era vermelho; Mickey Metal, azul; Hoppo, verde; Nicky, amarelo; e eu era laranja. Ninguém da gangue era branco.”


Inesperadamente, surgem homens de giz, que levam as
crianças para a cena de um crime e eles se deparam com um corpo decepado. Mas
eles não sabem quem os levou aquele local, já que nenhum dos amigos fez o
código dos desenhos.
No presente, Eddie divide apartamento com uma jovem
moça que o faz (talvez) ficar apaixonado e com nostalgia de sua infância. Além
disso, ele é professor de inglês na escola em que estudou quando era mais novo.
De repente, surgem vários bonecos de giz. O que faz
Eddie reviver o passado e ter medo do que poderá acontecer, visto que quando os
homens de giz surgiram, significou que algo ruim estava prestes a acontecer.

“A morte acontecia com outras pessoas, não com crianças como nós, não com pessoas que conhecíamos. A morte era abstrata e distante.”




O livro é narrado pelo
Eddie, tanto na infância como na vida adulta. Por se tratar de um livro
misterioso, com assassinato e coisas estranhas acontecendo, pode não ser
confiável acreditar em tudo o que o protagonista diz.

Além das crianças, há
também o elenco adulto que nos deixa intrigados. 
A mãe do Eddie é uma
médica que trabalha com abortos e quer trazer uma clínica para cidade. O que
deixa grupo des fanáticos pela religião, liderados pelo Reverendo que é pai da
Nicky, super furiosos. Eddie tem um professor de inglês que gosta muito. Mas
todos na cidade tem receio dele.

“Algo mais permanecia à espreita em minha mente, algo que o Sr. Halloran dissera: carma. Tudo que vai, volta.”


Eu gostei do clima de
inverno e mistérios do livro. Não descobri quem cometeu o assassinato. Mas
achei que o livro demorou um pouco para chegar no clímax.

O livro é todo fechadinho
e temos todas as perguntas respondidas. Nenhum fio solto é deixado. Como foi o
primeiro livro da autora, achei que foi muito bom. Mas com experiências de
outros livros, como leitora não achei algo sensacional.

“Ovo e galinha. Quem veio primeiro ? Os homens de giz ou as mortes ?”


Todos os capítulos
finalizam com algo que te prende e são curtos. O que faz com que a leitura seja
rápida e empolgante.

Recomendo o livro para
quem quer iniciar a leitura de mistérios, triller, suspense. Para quem já está
nesse gênero há algum tempo, pode parecer algo raso.

Vocês já leram esse livro
? O que acharam ?

Beijos e até mais J

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