Assassinato e sinais misteriosos em uma trama para fãs de Stranger Things e Stephen King.
Em 1986, Eddie e os amigos passam a maior parte dos dias andando de bicicleta pela pacata vizinhança em busca de aventuras. Os desenhos a giz são seu código secreto: homenzinhos rabiscados no asfalto; mensagens que só eles entendem. Mas um desenho misterioso leva o grupo de crianças até um corpo desmembrado e espalhado em um bosque. Depois disso, nada mais é como antes.
Em 2016, Eddie se esforça para superar o passado, até que um dia ele e os amigos de infância recebem um mesmo aviso: o desenho de um homem de giz enforcado. Quando um dos amigos aparece morto, Eddie tem certeza de que precisa descobrir o que de fato aconteceu trinta anos atrás.
Alternando habilidosamente entre presente e passado, O Homem de Giz traz o melhor do suspense: personagens maravilhosamente construídos, mistérios de prender o fôlego e reviravoltas que vão impressionar até os leitores mais escaldados.
Um assassinato cruel marca uma cidade do interior da Inglaterra, tanto quanto a vida das cinco crianças que encontram as parte do corpo espalhadas pela floresta e nada mais é como antes.
Romance de estreia de C. J. Tudor, O Homem de Giz foi publicado em 2018 e juntou uma legião de fãs, ao mesmo tempo que gerou algumas polêmicas de plágio a um dos clássicos do Stephen King, mas nada foi confirmado.
Misterioso, o livro gira em torno de um grupo de amigos, em 1986, e mais diretamente em Eddie, em 30 anos depois. Cada capítulo conta uma parte da história, pelo olhar de Eddie, no passado e no futuro, respectivamente, até descobrirmos o que aconteceu com Elisa a tanto tempo atrás.
“Não é um caso de amor eterno, mas de infidelidade e erro de identidade”
Eu criei MUITA expectativa para este livro e acho que foi por isso que ele me decepcionou um pouco. Entrei nele esperando encontrar uma espécie de assassino em série e o que encontrei foi um adulto assombrado pelos atos e escolhas do passado.
Mas isso não significa que o livro é ruim. Só não tão bem aproveitado. Entretanto, a escrita de Tudor é boa e deixa o leitor preso à história, o fazendo pensar nela 24h por dia. Quem matou Elisa? Qual envolvimento Eddie tem nessa bagunça toda?
Essas e várias outras perguntas soavam na minha cabeça o dia inteiro, tentando montar esse quebra cabeças doido, antes do final do livro mas, mesmo assim, o final ainda me deixou bastante surpreso.
“Se apegar, penso. Deixar ir. As vezes é a mesma coisa”
Para pontuá-lo, daria nota 4. Bom livro, bem escrito, misterioso, e preenche suas próprias lacunas no decorrer de seu desenvolvimento. Porém, achei que ficou faltando alguma coisinha alí. Um tempero diferente. Algo que fizesse ficar “CARACA, ENTÃO É ISSO!”
Também achei alguns personagens pouco desenvolvidos, que podiam ter mais ação e participação na história. Mas, como eu disse (e deixo ressaltado), isso não estraga a história.
“Às vezes, Ed, é melhor não saber todas as respostas.”
Ainda não li os outros dois livros, até o momento, da escritora, que também são Thrillers psicológicos, mas tenho bastante vontade. Eu sou fã de um bom mistério e trarei as duas resenhas para vocês, aqui.
Um ponto que também vale ser mencionado é que ano passado (2020), foi confirmado que os direitos do livro foram vendidos e ele será adaptado para uma série de seis episódios pela BBC. Entretanto, ainda não foram divulgadas mais informações, nem data de estreia.