Resenha#174 O Corvo Negro – Lucas De Lucca

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Título: O Corvo Negro 
Autora:  Lucas De Lucca
Lançamento: 2016
Estante: Skoob
Páginas: 366
Editora: Independente
Compra: Amazon
Literatura: Nacional
Gênero: Fantasia
Estrelas: 4,5/5

Ukel mora na capital do reino de Gor em um mundo fantástico repleto de magia e armas mundanas em duelo, mas ele é apenas uma criança. Após as guerras arcanas, a cidade onde vive recebe refugiados do norte e a vida do garoto muda ao conhecer Merienir, uma elfa de cabelos prateados refugiada, e Farem, um órfão de Gor.O Corvo Negro mostra a escalada de Ukel no mundo do crime até se tornar um corvo, um caçador de monstros e malfeitores.Traição, sangue e malícia guiam o caminho do jovem em uma trilogia empolgante onde o protagonista não passa de um egoísta sem redenção.

Em O Corvo Negro, Lucas de Lucca, um jovem autor de Bento Gonçalves – RS, nos apresenta uma fantasia medieval, situado na cidade de Gor. Neste, conhecemos Ukel, um garoto que mora com sua mãe em um vilarejo pobre, próximo ao reino. 




Um dia, um grupo refugiados de um vilarejo vizinho, vão a cidade e a partir daí as aventuras começam. Ukel conhece Farem, um menino órfão e Merienir, uma elfa que faz parte do grupo de refugiados. Os três se tornam melhores amigos e a partir desse momento, as aventuras começam. 



Sinto-me apunhalado, nunca imaginei que poderia perder tudo tão depressa, tudo pelo que lutei pra conquistar com meu sangue e suor!


Essa fantasia conta com muita intriga e o que não poderia faltar, muitas cenas de luta. Só tenho a dizer que Farem é muito azarado. Não tem como falar mais sem dar spoiler – e spoilers não passarão! 
Gostei muito da maneira como os capítulos foram construídos. Por serem curtinhos, a leitura fluía muito, o que fazia o tempo de leitura não ser sentido, ou seja, a leitura ia madrugada a dentro. 




Mesmo sendo um enredo medieval, Lucas utilizou um vocabulário contemporâneo pra escrever. Isso ficou interessante, mas, em certos momentos, senti falta de um vocabulário adequado há época.



A porta do quarto do rapaz se abriu e atrás dela estava Merienir que notou de imediato o que estava acontecendo há pouco. Ela ficou imóvel olhando pra ele desconcertada, enquanto Ukel se levantou da cadeira, foi até a garota, a abraçou e em seu pé do ouvido disse.– Eu te perdoo. – O jovem sorria por detrás do abraço, ele mentia.


A obra continha alguns erro de digitação, mas nada que atrapalhasse a leitura. Apesar de que, em um momento, faltou uma interrogação e eu reli três vezes a mesma frase, pra ter certeza. Mesmo assim, não perde-se o contexto.
Gostei muito de O corvo negro. Este foi o primeiro livro de fantasia medieval nacional que eu li e acho que o Lucas de Lucca acertou em cheio. Maravilhoso!
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