Na grande obra infantil de Ziraldo, verso e desenho contam a história de um menino traquinas que aprontava muita confusão. Alegria da casa, liderava a garotada, era sabido e um amigão. Fazia versinhos, canções, inventava brincadeiras. Tirava dez em todas as matérias, mas era zero em comportamento. Menino maluquinho, diziam. Mas na verdade ele era um menino feliz.
Ziraldo tá com a razão. Infância verdadeira é isso que ele conta em figura e verso gostosos que nem torta de chocolate. Quem viveu assim, sabe. E quem não viveu… que pena!
#2 O dia de Chu – Neil Gaiman
Chu é um filhote de panda fofinho e muito… alérgico. O problema é que quando Chu espirra, e isso ocorre com alguma frequência, coisas ruins podem acontecer. Seus pais, coitados, sabem disso e têm que pensar duas vezes antes de levar Chu para passear por aí. Será que Chu vai espirrar hoje? Com perfeito domínio narrativo e muito bom humor, o cultuado autor britânico Neil Gaiman prende a atenção dos pequenos com a história de Chu. Com adoráveis ilustrações de Adam Rex, o livro recebeu elogios da imprensa e alcançou a cobiçada lista dos mais vendidos do The New York Times.
O calor está infernal e Bruxa Onilda decide passar as férias na praia. Lá participa de um concurso de castelos de areia e ganha o primeiro lugar. O prêmio é uma prancha de windsurfe. Aí começa a confusão. A bruxa quase se afoga, é levada para o hotel e, de tão assediada pelos fãs, decide fugir pela janela. Passa o restante das férias no hospital, mas nem ali ela tem sossego!
O livro conta algumas aventuras do outro mundo, ou melhor, de outro reino, como por exemplo, o reino das águas claras, que foi onde Narizinho conhece o príncipe escamado, onde também doutor Caramujo faz com que Emília comece a falar. Neste livro, Monteiro Lobato trama uma série de cenas e aventuras em que a realidade e a fantasia, tratadas pela sua imaginação, se misturam.
Este livro nos mostra a esperteza e vivacidade com que seus personagens resolvem seus impasses: Marcelo cria palavras novas, Terezinha e Gabriela descobrem a identidade na diferença e Carlos Alberto entende que não temos nada sem amigos.